Outubro Rosa: o corpo como obra de arte

O corpo humano é muito mais do que biologia: é território de memória, de marcas e de beleza. Quando pensamos no Outubro Rosa, não falamos apenas de exames ou diagnósticos, mas da possibilidade de ressignificar o corpo como uma tela viva, onde cada detalhe conta uma história.

Nesta abordagem poética sobre os desafios da vida, cada cicatriz pode ser compreendida como uma pincelada única, cada exame como um gesto cuidadoso da artista que busca preservar a integridade da obra – a qual atravessa dimensões entre o corpo, a mente, o emocional e o espírito.

Prevenir e tratar deixam de ser apenas termos médicos para se tornarem parte de uma coreografia delicada, onde ciência, autocuidado e afeto dançam juntos. O toque atento, o olhar no espelho, a consulta agendada sincronizando com uma rotina muitas vezes atarefada— todos esses movimentos são passos de uma dança que prolonga a vida, celebrando a existência em ser única e diversa.

Assim, o diagnóstico do câncer de mama, ainda que doloroso para muitas, não precisa ser acolhido como fim, mas como pausa na música: um intervalo em que o corpo pede mais atenção, mais cor, mais cuidado, mais presença. A prevenção, por sua vez, é a batida constante que dá ritmo à obra, permitindo que a mulher seja engenheira e arquiteta de si.

Campanhas anuais como Outubro Rosa, não é apenas um lembrete no calendário. É um convite para enxergar o corpo como poema e pintura, superfície para semeadura e florescimento. É um chamado criativo que indica que, cada mulher, ao se priorizar e ressignificar a própria vida, é uma preciosa obra de arte.

Tamires Santana

Assessora de Comunicação HEFC

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