Sabemos que a doença poder ser tanto física como emocional. A partir dai, é necessário aceitar a realidade e correr para a ação do autocuidado em busca de ajuda.
Todas as nossas ações e escolhas possuem consequências, a maneira que enfrentamos o mundo e convivemos com o outro diz muito de como se encontra o nível de nossa saúde, principalmente emocional.
Partindo do princípio que as doenças físicas e emocionais estão ligadas, nosso modo de ser sempre irá direcionar para nossa realidade atual e o nosso corpo é quem responde às ações, por isso vem algumas dores e limitações.
Estar vigilante é sempre estar olhando para dentro de nós com sinceridade e aceitação, sem se enganar. Perceber o que realmente está se passando bem no fundo de nossos pensamentos, não ter vergonha ou medo de pedir ajuda.
Umas das maiores consequências de nossa ausência de aceitação e recusa em pedir ajuda é de uma maneira indireta ou um medo inconsciente de transferir as nossas dores para as pessoas que estão do nosso lado e isso resulta em comportamentos frustrados.
Diante desse fato, quando eu recebo constantemente a dor do outro, acabo ficando com algo que não é meu e consequentemente adoeço. Assim, nos conscientizamos de que devemos pedir ajuda aos profissionais adequados, preparados para nos ouvir e nos direcionar, de acordo com nossas dificuldades e necessidades individuais e únicas.
Uma pessoa de fora que não está dentro dos nossos problemas que não faz parte da nossa vida diária sempre tem uma visão diferente. Ninguém está sozinho, então peça ajuda!
Ligia Guilhermina da Silva
Psicóloga e Técnica Responsável HEFC
CRP 06/125146
