Respeitar a crença dos pacientes terminais

Em algumas oportunidades, cuidadores informais de pessoas com doenças crônicas comentam sobre a tristeza e revolta desses pacientes na fase terminal, quando não são observadas suas crenças. Por crença estamos nos referindo àquilo que a pessoa acredita, uma convicção, podendo ser religiosa ou não.

Quando alguém com credibilidade faz um comentário contundente, atingindo as crenças desses pacientes, muitas vezes eles entram em conflito com quem falou. Essa confiança é questionada e aquilo em que acredita passa a manifestar-se de modo mais agressivo e significativo, e a pessoa mantem-se firme no que acredita, recebendo nessas oportunidades o apoio da família, principalmente quando compartilham da mesma crença.

Cabe lembrar que muitos desses pacientes, na fase terminal, estão com a sensibilidade aflorada, em tudo o que lhes diga respeito e, suas crenças, principalmente quando religiosas, parecem aflorar ainda mais para aplacar a tristeza, norteando os instantes finais. Diante desses quadros a linguagem empregada pode ser muito mais conciliadora do que se imagina, buscando-se destacar que a força interior da crença pode auxiliar nas condições físicas e mentais.

Então, cabe considerar que se elas são uma força que conduz o sujeito pela vida, nos momentos finais ela deve ser observada por uma questão de respeito e solidariedade.

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